Pensei em dois poemas do Jorge Luis Borges: O Labirinto e Labirinto, mas abri na página anterior e encontrei o poema James Joyce, desviei-me do caminho...ou não!
Num dia do homem estão os dias
do tempo, desde aquele inconcebível
dia inicial do tempo, em que um terrível
Deus prefixou os dias e agonias
até aquele outro em que o ubíquio rio
do tempo terrenal torne à sua fonte
que é o Eterno, e se apague no presente,
o futuro, o ontem, o que agora é meu.
Entre a alva e a noite a história
universal. Do fundo da noite vejo
a meus pés os caminhos do hebreu,
Cartago aniquilada, Inferno e Glória
Dá-me, Senhor, coragem e alegria
para escalar o cume deste dia.
(Cambridge, 1968)
terça-feira, 2 de março de 2010
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